Destes anos
que Sucedem
E te
sustentam numa Cruz
E tudo que
na pena medem
É Porque não
existe mais luz.
Na contagem
conspurcada
Deram-te 33
costelas gastas
Que apego a
todas elas declinadas
Maltratada,
a beijo nos ideais dos poetas.
Existe uma
mudança
Tão sucinta
que mal se percebe
É quando
desdenhamos a esperança
E vamos
direto a água que se bebe.
Mas a face
triste que me olha
Traz no
espinho de quem sou
E o que
sinto são as leis da Natureza
E o que
sinto também são as leis do Amor.
E esse rosto
de amarguras resplandece
Quando as
leis fúnebres se invertem
E o ar
gélido da Morte esvanece
Num fenômeno
lindo de um sorriso... Carpe Diem.
Ander
16/04/2008
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