sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Trinta e três costelas gastas


Destes anos que Sucedem
E te sustentam numa Cruz
E tudo que na pena medem
É Porque não existe mais luz.

Na contagem conspurcada
Deram-te 33 costelas gastas
Que apego a todas elas declinadas
Maltratada, a beijo nos ideais dos poetas.

Existe uma mudança
Tão sucinta que mal se percebe
É quando desdenhamos a esperança
E vamos direto a água que se bebe.

Mas a face triste que me olha
Traz no espinho de quem sou
E o que sinto são as leis da Natureza
E o que sinto também são as leis do Amor.

E esse rosto de amarguras resplandece
Quando as leis fúnebres se invertem
E o ar gélido da Morte esvanece
Num fenômeno lindo de um sorriso... Carpe Diem.


Ander 16/04/2008

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