Interna na
essência mística de uma fêmea,
E nas brasas
a virilidade tesa de um touro,
E nunca pela
capacidade dentro do útero não semeia:
Por que
doravante é a forma estúpida do mau agouro.
Há no ar
partículas que talvez não as compreenda ainda,
Intenções a
versas à Natureza que só os homens de finos tratos a compõem,
Eles descem,
tecem e mordem o Éden mais valioso da vida,
Claros,
transparentes, potentes e mórbidos. Há o Sol que se põe.
O poeta que
é poeta tem a alma e a lasciva feminina,
Ele
imortaliza as dores da desgraça e esculpi a sina,
Numa
singularidade ímpar, na dança dos possessos ele peregrina,
Mas quando
arranca o lençol daquela que repousa,
Curva um
cavalheiro perante sua amada esposa,
Enfoca e é
mais sensível: Aí é a sua musa.
Ander 26/04/2008
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