Por essa moça bela,
É desatinar
os sentidos,
Soltar os
sentimentos contidos,
E se for
mulher onça amar-se mais a ela.
Pouco tempo
nesse conto,
De graças
temporais em flora,
Serei de
devasso a homem santo,
E ainda a
conheço nessa hora.
Leves
delicadas pétalas dos lábios,
O selinho a
expulsar-me de teu rosto,
Banhar-me em
vinho e assobiar desgostos,
O infortúnio
de não tê-la e ir uivar com os lobos.
Abraçar-lhe
os ossos em anseio
Desse corpo
perfeitamente belo,
Ulna e radio
e metacarpos e clavículas me veio,
No interno
aconchego de seus órgãos serenos.
Ah! Se ao
fim do inverno e o calor dos astros,
Ambos juntos
em importantes disparates,
Não
alcançaria o que me inquieta por dentro,
E da
desistência não fará dessa vez parte.
Permita-me
pelas canções eternas,
Conquista-la
em vias claras lindamente,
E na
escuridão ainda ter lanternas,
Para
iluminá-la eternamente.
Ander 17/03/2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário