Este meu coração é silvestre
Trepidando
ao sinal de Baphomet
Corro para
as Musas dos vales campestres
Amazonas de
Sombra e de Morte.
A lança
arremessada
Dilacera a
espinha ereta
Eu sou
aquele que observa:
Pós-homem.
Além das feras de Creta.
Essa solidão
anatômica devora
Devora a
magnitude
O amplo rude
de todas as significâncias
E todo o
esplendor inútil da atitude.
O
envelhecimento das células,
Este
remédio, este placebo que me dão para tomar:
É toda a
importância do mundo
A única
importância para mim está no fundo do mar.
A beleza se
encontra na decomposição
Da matéria
voltando ao Princípio preto
Do preto
conjugando ao acaso da ovulação
Essa
capacitação a cada coisa formada dentro do seu contexto.
Ander
03/12/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário