Neste tapete
velho e poeirento
Penso no
passado e presentes dias
Dia próximo
de meu tétrico lamento
Não obtendo
meus desejados fins
Há um ruído
que me enfurece
Quero morrer
por respirar
De fora
desse degradante ambiente
Desconcentrado
por essa harmonia.
Repulsa da
beleza desse som decadente
Ansiosamente
a espera do silencio das cordas
Caio
estupidamente nessa teia
Meus
tímpanos expostos, agora extraídos.
Subitamente
em que há silencio
Volto a
minha monótona decadência
Enquanto o
mundo está em cio
Eu sou
obsoleto.
Tampo a
brecha de luz
Seca a esperança que morre
Cobrindo a
um negro capuz
Na isolada
pigmeia torre.
Sou ume
voyeur da solidão
Dessecando
com carinho
Esbarro-me
neste chão
Neste velho
e poeirento tapete.
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