sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Natural Mater


O lado escuro da Lua caída em Sol
De prantos secam Nuas laminados céus
De acordar para o dia deleitado teus
E morrer em silencio naus.

Volta, dum adentro substancial.
Encharcadas de folhas dó ré mi lá e Só
Semicerradas a essa norma essencial
Que a existência é apenas Pó.

Quedas d’água sepulcrais
Confins, sofreguidão circular,
Espaçonaves opacas quânticas,
Inferno, abismo e incoerência.

Luz, incoerência e abismo,
Amarguras e ossaturas
Tônico Vandalismo,
Amor natural Mater.


Ander 19/10/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário