A
sofreguidão para a dor da alma
A dor
gostosa de todos os amantes
É eterna e
ternamente a todo instante
Para as
comportas abertas de quem ama.
As vibrações
(Oriundas do inexplicável)
Somos
fantasmas; você e eu interplanetários
E as danações
e o horror são as paredes dos rios
E seu rosto
desse mundo é guardado por um véu.
Abro essa
face de caveira (é o que somos)
O esqueleto
é o estado nu para os amantes
Do Éden; há
verdes e as vazantes
Sem braços e
pernas rastejando a dois pomos.
Atrações,
surrealismo, cria-se o novo mundo
De argila,
barro, erupções vulcânicas
É de quando
a encontro perscrutando fundo
A origem
maléfica da vida orgânica.
Perdidamente
como humano a amo
Queria ser
outro bicho, outra espécie
Como na
pureza da fauna aqui viesse
Outro
sentido para amá-la até seu sumo.
Ander
24/01/2011
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