Sons de
águas doces, águas limpas transparentes,
Voz molhada,
transbordante, flautas artesanais,
Tocadas
entre a fauna, a flora, macia e absorvente,
Segura.
Entretanto a inocência e beleza joviais.
Meu coração
se desprende do plural do amor
Por que o
amor é eterno vivenciado e singular
Dado ao
toque, às vibrações de seu lábio inferior,
Vai os
tecendo nos pensamentos dentro olhar.
Cantos,
prantos, orquestras, em cada silaba,
Moldando a
voz circulante no ar que o silêncio admira
Pondero a
voz de sua enorme boca instrumentando liras,
Partículas
de água é o choro dispersas de céu sombrio
Onde o frio
acolhe minha alma nesse romance de Isolda ou Joana
Molha a
calma plácida, alta, num balanço e enxurrada dos rios.
Ander 13/12/2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário