sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Eve Fassarella


Raios de luzes dispersos unificaram em harmonia
Caíram saudosas, enamoradas, num breu fantasmagórico...
Angelicais claridades onduladas labiais de Deus fluíam...
Afim moldando celestes partículas no templo gótico.

Que traição de cupido para a humanidade
Não sair luz angelical de seu coração solilóquio
Eve Fassarella esverdeada ofuscava a ele os olhos...
Mesmo ele entrava deixando lá fora o ébano de Pinóquio.

Negrume aterrador. Dragão sombrio...
Orgânicas. Musculares. Decompostas. Ruidosas.
Infinito algoz nas paredes monstruosas
E por dentro o celeste incomensuravelmente brio.

Divinos clarões bailaram as penas Fassarella
Tempestades de flores se abriam e subiam
Dançavam alucinógenas todas as mulheres bellas
Banhando-se pela essência de Eve Fassarella.


Ander 01/07/2009

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