Guardo luas
lágrimas nas torrentes
Das águas.
Sono líquido clareando
Clava de
dentes. E cravo de dentes
Os sonhos, e
também os afogando.
Recordo suas
lagrimas nas torrentes
No arranhas
céus de paredes mornas
Quieto,
inóspito. Velhas novas normas
Dois brancos
leites derramados quentes.
A superfície
da lente dos seus olhos
Quando os
raios sol machucam quanto
Um
derradeiro pranto encerra um selo
Medo que jaz
de mim em negro peito.
O éter idade
fecunda os vinhos brandos
Que dos
lábios corre discreto loucos
Antagonistas
das marés e dos barcos
Um imóvel ao
lago e o outro chacoalhando.
Assim dois
corpos incertos
No
subterrâneo dos encéfalos
Um no
vandalismo dos instintos
O outro
carregado de razão e abalos.
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