Dê me agora a garrafa... seca!?
Tu
transbordaste a taça de vinho vil
Escorreu
pela boca a febre, o desvario
De uma
mulher completamente acesa.
E nua a
contorcer nos lençóis
Rasga um
pedaço do própria lábio
E
encharca-se de sangue até o clitóris
De danações,
lubricidades e escárnios.
Lá a
meretriz das plebes se constrange
E vá
correndo encenar as penas de Maria
Pois tu aqui
a pedir que ainda mais a sangre
Quando o
grande lobo esgotado quase morto cairia.
E teu corpo
doloroso ao gozo clama
A tentação,
essa lascívia que tanto inflama...
Roga aos
céus e quando Deus não mais se excita
Há um gole do
vinho mais vil em minha garganta.
Ander
24/01/2015
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