O mundo morreu, amigo
Mas o mundo está mais vivo
Dos sonhos que desceram
consigo
E o corvo e o abutre rabiscam
seu livro.
Quando a vista aguada
E fecham duros, esmaga
O sopro da vida acuda
Definha, retorce, apaga.
Mas as águas não param
Ventos estremecem nas trevas
E tantos ruídos fazem as
bicharadas
E nenhum condiz com seu
fantasma.
Tristezas colheu, amarguras
infindas
(Vai! Acerte o Sol com sua
espingarda)
A vela da vida oscila. A
serpente...
O cordão umbilical já te
estrangula.
Ander 20/08/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário