Das danações
sangrentas
Cai morta na
cova diurna
Do que teu
corpo aguentas.
Olhos
sepulcrais de fera
Satanizada
Satírica donzela
Que o
instinto vil a queira
Esta
Especial mãe que a zela.
Cuidas da
alma que brota
Irrigada de
inferno enxofre
Do perfume
do Elíseos solta
Ambivalência
que sempre sofre.
Dor e dor
que causa a carne,
Para teus
prazeres mais secretas
Que causa,
vão causando até o cerne,
Precipita a
inocência violenta!
Funérea Flor
Negra na Lápide
Ossos hão de
estarem profundamente
E a alma
negra que o corvo invade
Carrega-a ao
pântano sorrateiramente.
Hades
lúgubre de nossos corações
No poço
gelatinoso dos flagelados
Tu rasgas a
própria carne em porções
Antropófaga
ninfa. Lábios congelados.
Gilles de
Rais encarnada. Assassina
Tu és toda
ela infantis masoquistas
Salpica de
sangue com garra felina
E vais
morrer na Luz da Lua Satanistas.
Doce silaba
articula de tua língua
Contorce
minha garganta sufocada
De prazeres
e perigos não mingua
Arranca
demoníacas gemidas.
A quero
esfinge nova de mistério
Antes que
cresça até a abobada
Do mundo
este infame cemitério
Que as de
vestir de couro e mordaças.
E veja estes
destroços em tudo
Os destroços
és tu mesma
O futuro é
as chagas do vagabundo
Pisoteado pelas
lesmas.
No
infortúnio de todas as gerações
Incompreendidas
e determinada
Inútil
sentido de todas as religiões
A única
importância é ser amada.
Flor Negra
vai conspurca-as
Flores
brancas devotadas
De inocência
para inocências
Ondas de
sangue agitadas.
Vem tocar
meu peito esquelético
Com Mãos
Perversas de Princesa
Tocar-te
também irei num estado epilético:
Ambos
enaltecidos pela Natureza.
Ander 19/01/2010
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