Leve alma de sono e claros imensos oceanos
De rosas e
flores e canções que entoam arcanjos dos campos
E vêm os
ventos bailando em seus loiros cabelos o sorriso amplo
Ressonando a
pele que minhas mãos tanto a querem por muitos anos.
Delicadas
pétalas, tão finas, transparentes vestes
Em que meus
olhos sobre seus poros como pintura
Define
centímetro por centímetro bela e pequena escultura
Repentinamente
a mim angelus dos seios da terra viestes.
Fruto
perfeito da árvore distante, inclino-me em teu alcance
O céu se
abre em santos, é a fascinação fruída de exuberância
Para dentro
é mistério. Sou teu sangue, resfolego, o seu alicerce
Do
antagônico destino em minha alma: uma fragrância mansa e calma.
O vendaval o
espírito do homem em ardência consome
De delito
meu coração, consiste da certeza de guardá-la,
O alicerce é
a ardência dos sonhos... Sem licença eterniza teu nome...
E dessa
seriedade espantosa revela me gargalhada incrivelmente gostosa.
Hoje é ambas
e ambas mutuamente as mesmas
Silenciosamente
outrora ou emotivamente agora
Nessa
cidade, esse manto corroído. Pelo acaso...
Contemplo
aos teus olhos abundantes de ternura.
Ander
14/07/2007
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