Nuvens
dispersas obscurecidas nuvens
A cerca de
seus braços envolvidas lúgubres,
Envolvidas
em sombras volvendo invisíveis
Sombreadas
onipotentes a claridades pobres.
Sonho de
névoa é a consciência imersa
Espatifando
numa vala de carne e ossos
É onde meu
espírito a encontra inversa...
Altiva e
Indecifrável vai a versos.
Coagulado na
garganta uma chama de sangue
Que a
expelimos na grama pastoril dos santos
Ao coração
através das aritméticas das falanges
Uma porção
de novos e carinhosos sentimentos.
É onde num
abstrato do corpo
Pinceis das
loucas perfeitas...
Emoções à
noite nos espreitam
No absinto
febril de um copo.
Emoções à
noite nos espreitam, felinamente
Espreita-se
uma Matriarca das Panteras
No arbusto
olhos incandescentes de feras.
E a fraqueza
das cores; o verde das folhas
Como o
vermelho receoso das rosas
Cai em
declínio na passagem da Morte.
Uma bela
caveira a acompanha pomposa.
Num caos
tranquilo das Esferas
Da mesma
matéria das violetas lilás
É onde lhe
apanho as estrelas.
E é noite
mil vezes ainda
Meus dedos
roça lhe a boca
Da paixão
sangue estranho ímpeto...
“Um olhar atordoado. Uma lembrança. Suas
mãos.”
Acalantas
atmosféricas recíprocas.
Ander 07/04/2010
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