Água cinza
das enchentes
Soltas entre
si, amores idem
Presas no
espaço de suas lentes
Como pétalas
que se cuidam.
Estranhos
becos, poças d’água
Mutirão de
sombras assanhadas
Gatos
pretos. Atiçados
Dessas
felinas atracadas.
Há de ser em
uma Igreja
De dimensões
Colossais
Quando uma a
outra beija
No calor de
um assento.
O que há de
ser, agora!
Quando a
penumbra dobra
De vestes
longas Ela cobra
A última
claridade.
Adeus de
Anfisbena cortada
Gotejando
sangue. Dor! É mortal
As duas.
Adeus! Almas imortais
Sem alma,
tristonhas demônias.
Ander
23/12/2011
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