De Sócrates,
Platão e Aristóteles
De
Anaxímenes, Parmênides e Heráclito
E mais
alguns trilhões batidos
No sistema
caótico das almas
Dos faraós
do Egito, de todo seu reinado
E de seus
escravos e mais alguns trilhões batidos
No sistema
caótico das almas
Reis e
plebes. Hindus e Islamitas
Mulçumanos e
Xiitas e as tribos do Brasil
Judeus e no
meio o autor de Cristo e Deus
E mais
alguns trilhões sem nome
Passando por
Roma os massacrados
Há de
prestarem contas com seus carrascos
No sistema
caótico das almas
Entretanto
há de voltarmos
Na era dos
macacos – já quase humanos -
Digamos já
dignos de ter uma alma
Eles
convivem com os contemporâneos
No atemporal
caos dos espíritos
Como há de
conviver mesmo assim já sendo tantos
Maquiavel
por exemplo e Arthur Schopenhauer
Num
ligamento sem tempo com a estupidez dos povos.
Alguns não
têm a consciência
Nem sabem
que estão mortos
Porque não
pela necromancia?
Não dizemos:
“acorde logo, acorde!”
Se há de
sermos consciência
Na
metafísica iluminada da mente
Para aqueles
que sabem que estão mortos
Na complexa
infinitude do tempo
Partimos até
para quem inventou Cronos
Uma
explicação do enigma do tempo
Para aliviar
os entediados mortos há mil anos
Onde? Onde?
Dos que já não são nem ossos
Há tantas
câmeras antigravitacionais para todos?
Numa
diversão enfadonha de dar uma de super-homem
Em algum
momento um lamento pela mortalidade
E dizer
escondidinho “amada mortalidade”
Para os que
não sabem “a ignorância é uma benção”
Num profundo
tanto - faz tanto - faz para todos
Pois, ao que
souberem voltamos logo acima;
E logo na
consciência aterradora da filosofia
Desejará a
carbonização do ser, o derretimento da fala
O recipiente
que nunca veio a encher.
Ander 12/10/2011
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