Não me
lembro ao completar o infinito
Apagar as
velas de meus sonhos
Entrar no
quarto aonde jaz pilhas de mortos...
Se
decompondo... ... Eufóricos, sem acanho.
As paredes
do céu se mofam
As estrelas
de molestam
Entre eu e
elas o tédio nos separa.
Entre eu e
elas nada se inflama.
“Tantas
tolices que cante ia, que desgosto!
Do sorriso é
que é que se erguem construções
Dance
embriagado até pelo aroma dos esgotos
Embriagado
de aroma não de vândalas maldições.”
Desse meu eu
maldito exposto
Desejo
dissecar em tamanho nojo
Escarrar em
nossa artéria aorta
Rejeitar o
presente do Deus sujo.
A sujeira
sim em minha alma
Entre meu
sentimento de amar
A sujeira
sim em meus grotescos lábios...
Meu beijo,
meu ato de copular.
Entre meu
estomago, entre meu peito.
Toda a
extensão da cútis. Espírito...
Corpo, corpo, resta corpo, apenas corpo... ...
...
Corpo
finito, decomposto entre pilhas de mortos, de mortos, mortos.
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