Ao fim dos
que adentram todas as noites
Numa câmera
congelada de espinhos
De onde se
fabrica os sonhos negros
E no
atemporal do ínfimo tempo
São Aqueles
que não estão prontos ainda.
A recusa da
morte é a insônia
Trancado
seus portões de carranca
Aquele que
de imprudência não entra
Carrega a
vela que o pavio não inflama
E não traz o
aspecto congelado
Da
cadavérica pintura do passado.
Angustia
estomacal
E o vômito
feito de dedos
Não dormir é
o sangue
Dos orifícios
sensoriais...
Na nítida
angustia
Dos males
que aflige o homem
Os lençóis
de psicose
Traz todas
as meticulosidades
Da
degradação da existência.
Para
livrar-se das tempestades
Dessa metade
de duas faces horrendas
Tem de ir ao
centro além dos portões
E fixar-se
eternamente junto aos que estão mortos.
Ander
28/11/2012
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