Pulou de um precipício
O menino que levantou voou
Com suas asas de Ícaro
Alcançou nuvens e mergulhou.
Quando bateu nas águas
As estrelas lá enamoradas
Desceram nas ondas agitadas
E seu corpo feito já dado
largas...
Saiu dos mares para a terra
lava
Na decrepitude de todas as
camadas
Seus ossos desfizeram na
profunda cova
Com o que sobra de tudo amor
e toda amada.
Soliloquio da criança ao
relento:
- Hoje é deserto, nem vida e
nem morte
__________Batem ou
Passam_________
Mais por esses portões
E minha vista não alcança
nada
Grãos de poeira dançam nas
carcaças
Não há caçados não há quem
caça
Nos destroços dessa memória.
Ander 01/09/2014
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