Tochas de
metais incandescentes
Retorcidos
por mãos enferrujadas
Passadas
cibernéticas e presentes
Bando em vão
as latarias pesadas.
Parafusos
que seguram o encaixe
As
dobradiças dos braços irregulares
Giram feixes
de cópias de paus nos molares
Em outra
parte do que seria a boca aquilo mexe!
Fagulhas
abruptas. Um circuito estala
Vão às
labaredas de fogo em tela primaria
Um líquido
preto cursa no mando das válvulas
Esquenta o
coração, impulsiona uma espécie de gritaria.
Ardor das
Maquinas. Não existe alma
Mas um
programa de tristezas falhas
Placas de
aço, amontoados de tralhas
Sucumbindo
como carnes trêmulas.
Monologo
artificial:
Aprendi
sobre os empíricos,
Dos
matemáticos e os astros
A
compreensão do Universo
Mas emudeço
a sentir um verso.
Sou o que
não é tamanha abominação
Digimortal.
Obsoleto. Industrializado
Propriamente
feito por mim mesmo desfeito
Mecânica
espiritual analisado.
Vai a
máquina lá e eu em mim encosto
O mais
próximo do homem chama de opio
Queimo por
dentro digitalizo um rosto...
Não
putrificado em horror do instante arrepio.
Dos seres
que o comem por dentro
Ruídos de
desconstruções mortais
Ruídos que
rangem algo que não sinto
Rangem e
rangem e rangem infernais.
Embora não
sinto, há algo mútuo...
Entre o estraçalhamento dos meus circuitos
E aquilo que
finda o tumulto da espécie humana
Ambos têm a
morte Eu da destruição e o homem da alma.
Ander 25/06/2012
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