Quero vê-la
com a cara pintada
De olhos de
boneca de nariz vermelho
De boca
enorme sorrindo mesmo calada
Tropeçando
em sapatos divertidamente velhos.
Quero vê-la
dançando em paralelepípedos
Esses que
ganham as ruas de todos os bairros
De Minas
descalça ou as vizinhas aqui de Vinhedo
As
metrópoles devassas. Dançando entre os carros.
A natureza
de tudo que é ser, a do beija flor
E a única
força do eixo do globo, moderno bobo
O despertar
da lua num canto de encanto seja dor
E a
vitalidade do ladrão de amor ao grande roubo.
Seu
espetáculo será intrínseco
O Coração
libertando-se do peito
Cortinas
metafísicas em praças e becos
Acrobáticos.
Artistas marginais oriundos.
Se o corpo
que a alma carrega
A psique
doida a faz humana
O arlequim
de suas carnes
O furor que
assim emana.
Observo em
minha poesia muda
Os
movimentos fluviais de seu ato
E por mais
que, nesse ínterim, me irrito
É por um
bobo de amar e não querer a partida.
Mas lá no
meu âmago sempre Existe
A ideia
Exata: a alegria do seu sorriso.
Ander
17/10/2012
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