Meus dedos
caem aos grãos de areia,
E pelas
batidas do mar o pranto ecoa,
Cada praia é
uma galáxia derradeira,
E cada grão
de areia uma lápide de pessoa.
A sós com a
sombra minha que tudo odeia,
De mim a
rocha e ela a sombra na areia,
Quando sobe
em mim – e eu sou todo esse coração de pedra,
Numa
eloquência extraordinária, canta, canta minha sereia.
Ander
23/03/2008
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