sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Hora Cassia, Hora Frida


Seus pés de espectro vieram à noite,
Leve, pomposa, obliquamente...
Tocando-me a fronte morta,
Com seus dedos inexoráveis e sombrios.
Por dimensões distantes, esferas lúgubres,
Taciturnas e arfantes.
Que nossas almas em língua antiga...
Pagã, dionisíaca, numa dança um tanto singular,
Introspectiva.
Num quadro coagulante...
Uma face bela e indagativa...
Mas distante.  Hora Cássia, hora Frida.


Ander 07/03/2007

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