África!
Trono de marfim dos continentes
Trono
Decorado de ossos dos deuses anciões
Sol
escaldante dos desertos ondulado de serpentes
Precedentemente
as narrativas europeias dos dragões.
Primitivas
tribos. O Negro é o dono das terras
De dunas e sombrias
serras espalhadas pelo mundo
Dádiva do
deus Sol! Pincelas alegres tuas pinturas negras
Num festejo
dos astros rubros em tambores delirantes mudos.
África!
Contorce seus elefantes, enaltece os teus leões
Nas savanas
infindas um coração místico sobrevoa
E uma lança
ornamentada corta o tempo em dois
Lançada por
um braço de ébano e a voz ecoa.
Possessões
demoníacas, ritos e oferenda
No contexto
de beleza que a pele branca
Em suas
faculdades evolutivas não entenda
Batem os
tambores as tribos agitando as ancas.
Batem os
tambores as tribos todas, todas as tribos
E batem e
dançam e os pés descalços empoeiram
A terra
fronte da mãe África batendo os bumbos.
Ander
19/01/2013
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