Inclina-te
paspalho ao batimento cardíaco do peito
Afugenta
estas mãos a matemática imutável e a lei física
Que com esse
punhado de amor recolhido em semblante eleito
Numa
condição amargamente não reconhecida e um tanto tísica.
Viu e sentiu
e teve e despiu os bustos dos pomares
Das
amantes... Neste amplexo a amplitude ao
vácuo de um velho
Ao céu um
lampejo intenso ao breu voltou à pele dos mares.
O sentimento
esvaeceu e foi com teu brilho loiro em tom vermelho.
Vou
maculando uma extensão rala com sangue preto
Amei todos
os amores da fantasia adolescente no congelamento do tempo
E por amor
veio a morte em cavalo de assombro decomposto
Persegui-me
incansavelmente como a faminta serpente ao rato dos escombros.
Ah! Fendas à
carne dilaceram os arcaicos atrozes
Que
despertam nos corações vorazes no encéfalo das mulheres
A corcunda
do varão singularmente belo dado aos prazeres
Sondável
conquanto imperfeito seja o círculo que tu fazes.
Ander
21/07/2007
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