sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Na solidão de um rio


Quando está no mundo é que não é você
É que não andas é que não fala é outro ser
É mais do que tudo, mais do que é oriundo
O profundo ou médio raso e um vaso de flor.

Quando está no mundo, sei que não é você
Quando é você não há mais nenhum mundo
Nem poças d’água, nem vias outras modernas
Nem altares sacrificais, lousas, mesas etéreas.

Não há mais, nem o Ômega e nem o Alfa
Via-Láctea (galáxias) nos mistérios de Deus
Talvez no mínimo partículas de universos
Como poeira gravitacional dos meus versos.


Ander 12/02/2011

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