Na beirada
do Universo
A senhora
dona dos relógios do tempo...
Todos
quebrados. Ela em sua cadeira de balanço...
Pelo espaço,
serenamente cantarola as canções róseas eternas
E costura
bonecas de pano
São poucas,
uma a cada mil anos, e as lança para a terra
São
costumeiramente de cílios enormes, a boca de coração vermelho
A pele que o
Sol queima no curso da queda
Quando caem
o mar as toma, e logo mais velhas ao caminho da terra,
Para sempre
bonecas de pano.
Ander 27/12/2014
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