Na
irracionalidade da besta primitiva
Despi meu
corpo da pele humana
Numa
anti-futura pós pré-evolutiva
Na ideia
inexistente das ciências.
Voltei nos
primórdios dos lagartos
Colossal
fera pagã ateia animalesca
A grandeza
enorme em meus instintos
Libertada
pelas sombras frescas.
Um riacho
vermelho que cuspi e o júri
A porção de
carne dando vista nas costelas
O Júri é o
espectro da sagrada sucuri
Encarnada
desde o primórdio da célula.
Os Olhos de
Ninfas dos sonhos Gregos
Contém as
mesmas sutis características
Na
materialização das fantasias dragonistas
Condenadas
nestas vistas a um anti-inferno.
Arrebatadas
nas danações monstruosas
O
entendimento com a própria Natureza
Rugi o
hediondo, nas pútridas pantanosas
Fermentações
singularíssimas e complexas.
Ander
14/04/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário