O amor é
assunto velho
De bengala e
resmungão assim
Alguns o
desconhecem esse
Outros o
velam nas profundas da terra
(Errantes)
E para
outros de ralas pelugens frescas
Esse senhor
assim na terra
Não passou
do não nascer
Escrever
sobre essas rugas
É a nova
forma velha da loucura
Louca de
hospício, amarrada:
Levomepromazina
e Clozapina.
E quando à
poética liquida
Escorre
pelas pedras imortais
Vinculando a
abstração...
Da alma aos
dedos sais
Qual a
facilidade ao amor
Arde em suas
palavras
E ao mesmo
sacaneia.
São as penas
que limpa os ossos
Ossos do
amor. Falando assim de amor
Como nunca
vi nessa
Contemporaneidade
medonha.
Ander
14/10/2012
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