Dilacera e
contorce
O espírito
que rasga
Geme
pecaminosa
Em
contrações da carne...
A deliciosa
anatomia
Trêmula e
trêmula e lasciva
Estão teus
olhos possessos
Completamente
brancos
E no
instante dos sonhos
É a hora de
Súcubo
E meu corpo
sobre o seu
Sangramos
por vezes a consciência
Devorando na
antropofagia um ao outro
Dentadas por
dentadas
Animalescos
lobos
Que pedaços
arrebentam
E os dedos
que abrem as carnes
Partes
indecifráveis entram
As mãos
povoam os seios
Sacrificamos
a aréola
E sacrificamos
a auréola
Sua língua é
bifurcada
Como os
olhos das serpentes
Rubro a boca
e morta a boca
E esse calor
da pele em brasa
Desvariada
de prazer
Umedece a
toda
Escorre
toda...
Foda a toda
e.... Para...
E contemplo
o corpo inerte
Que o Diabo
Abandona
E assim
vazia como de encontro a morte
Reencarna.
Ander
01/01/2015
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