Deus que de todos os homens é dono
Cada animal imóvel que a vida desespera
O retira das trevas profundíssimas do sono
E os põe nos penhascos pontiagudos da terra.
De lá das alturas esse desgraçado sofre
E caminha deixando pedaços da carne
Transparecendo a caveira e a psique
E horrorosamente os dois morrem.
Nem cadáver e nem fantasma
Sombra dos cantos lamentáveis
Montanhas de detritos inexoráveis.
E o Senhor em seu orgulho imenso...
Enaltece suas abominações desse evento
Onde a Natureza repulsivamente olha os dois.
Ander 22/04/2015
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