Pelo vale de
pedras cercadas
Torres de
pedras imensas
Lugares
amplos e assombrosos
Paredes
incomensuráveis
Em cada uma
delas uma parte
De minha
alma despedaçada
Cada uma um
gêmeo idêntico
Desatinados,
mornos ou doentes
Todos eles
feitos de destino
Coleções do
labirinto
Que vão para
lá mais cedo ou tarde
Dependendo
da importância da eventualidade
Fincados nas
paredes de castelos
Repletos de
pedras historicamente encerradas
Pedras de
tédio e pedras de orgasmos
Pedras de
amor fadado ao fracasso
Gigantescos
monumentos de pedra
Do que
chamamos de passado
Manuseados
com cuidado...
Cirurgicamente
precisos...
Quando a
consciência um retira
Possivelmente
todos desabam.
Ander 02/01/2017
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