terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Espaços contemplativos


De sua presença o pouco me foi tanto
Que esse tanto foi de encontro de canto em encanto
De um estalo circular nos espaços contemplativos
Que me dei conta que o que tinha antes
Nunca me aconteceu de fato
Como puros vendavais barulhentos de tédio e acasos
Pois assim ao que recordo de sua fala mais escrita
Que esse tanto me trouxe, tão pouco em tempo
De uma presença silenciosa e tão bonita
Foi o bastante para lhe dizer o antes quanto.

Que a alma carrega todas as feridas
Para serem cuidadas pelas mãos do outro
Essas mãos que ao penhasco nos socorrem
Não é qualquer mão que nos puxa para cima
Existem mãos tão vivas e mãos tão franzinas
E dessas que são franzinas nos puxaram tanto
Que só conseguiram retirar das profundezas...
O corpo. E assim para o amor reciproco
As mãos têm que puxarem antes do corpo...
O espírito.


Ander 30/01/2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário