De sua
presença o pouco me foi tanto
Que esse
tanto foi de encontro de canto em encanto
De um estalo
circular nos espaços contemplativos
Que me dei
conta que o que tinha antes
Nunca me
aconteceu de fato
Como puros
vendavais barulhentos de tédio e acasos
Pois assim
ao que recordo de sua fala mais escrita
Que esse
tanto me trouxe, tão pouco em tempo
De uma
presença silenciosa e tão bonita
Foi o
bastante para lhe dizer o antes quanto.
Que a alma
carrega todas as feridas
Para serem cuidadas
pelas mãos do outro
Essas mãos
que ao penhasco nos socorrem
Não é
qualquer mão que nos puxa para cima
Existem mãos
tão vivas e mãos tão franzinas
E dessas que
são franzinas nos puxaram tanto
Que só
conseguiram retirar das profundezas...
O corpo. E
assim para o amor reciproco
As mãos têm
que puxarem antes do corpo...
O espírito.
Ander 30/01/2017