Há dessa ave
que assim não voa
Onde a
existência a puniu vezes duas
E mais uma
se contarmos a mão que entoa
O som, o
estalo do seu pescoço se quebrando.
E me
perturba de a ver na condição
Condenada a
ser essa ave, há de então...
Ter o
espírito grandioso, outrora, outrora
Como o
general das grandes batalhas sonoras.
E agora,
logo na panela porque meu estômago doa
De tanta
fome de comer sua carne revirada (à toa)
Será que
comeria junto de sua carcaça a alma cheia?
De um
apostolo que esteve na estrondosa santa-ceia...
Não pude, pula
a alma do cadáver, ela escapula
E nos
espirais dos vértices das incógnitas seculares...
Conta-se a
história dessa alma que em períodos regulares
Esteve em
reis, em primatas e parasitas e na Primeira Célula.
Ander 07/10/2015
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