segunda-feira, 1 de junho de 2015

Intervalo


O nosso encontro e o desencontro nosso
Avista as constelações de astrológicas estrelas
Em intercalações de todas as estações, resplandecem
Para a Afrodite dos tribais, êxtase de graça e fascínio
E parece-me que foi como um atemporal divino
O intervalo que o destino fez, o arco de corais de acasos
O nosso desencontro e o encontro nosso
E que sim, desse acaso, desse não há de seres
E o tempo que passou obstinadamente
Assegurou-se que em suas notas musicais
Duas sombras, dois pilares, dois céus, dois mares
Em determinado momento em sintonia entramos
A tônica do ventre das ideias. Duas experiências
Que se intercalam em ar de modernos mistérios
A Afrodite dos tribais, êxtase de graça e fascínio
Beleza inconfundível nos crepúsculos dos prados.


Ander 02/06/2015

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