Teus olhos
de fascínio, de amor brando e encanto
Ao meu olhar
adentro e misteriosamente profundo
Escrever,
então, se fez necessário, quando... ... .... ...
As palavras não
foram mais, e tivemos um silêncio sacrossanto.
E meus
sentimentos que contive, os mais amáveis
Ao redor de
uma cerca bruta, protegido todos eles
Arrebentaram
como feras, sentimentos indomáveis
E saíram
todos correndo, saltitando pelos mares...
Óh! Deus,
eles foram em frente ao grande teatro (os sentimentos)
E todo mundo
afora, como figurantes dispensáveis
- A amei sem
antes tê-la, e a amei demasiadamente mais
Antes de
vê-la, pois, as estrelas num sonho, me confidenciaram.
Seus lábios
aos meu tocaram, e nos devoramos!
Em amor
tamanho, cosmológico, em amor astronômico
No amor dos
santos, de amor puramente nós entregamos
E enlaçamos
nossas almas em puros sons de amor harmônico.
Minha alma e
meu corpo então puros de você
De toda a
fragrância que emana de seu amago
E dado o
toque antes de nossos corpos, antes,
Quando sua
existência se construía, minha alma...
Já se
encharcava de você, embriagava de você!
E dentro
disso tudo, ontem não a conhecia
Hoje me
esbaldo, derramo do liquido
Transborda
enxurradas sentimentos que vencia
E continua
como duas estrelas de uma mesma família.
Ander
23/07/2017