Quando o sol
poente adormece
Em teu
sorriso, da luz, ele descurva
Vai sob o
teto da estação, desvanece
Suas costas
aos meus olhos de missiva.
E seu nome
assim ecoando
Um temporal
de águas da alma
Deixar-te, não!
Ir inundando-a
Onde
mergulho a derramando.
Retorna de
sentimental pranto
A sua ida
que vai... e se distância
E olho as
costas de quem nunca mais
Talvez jamais
a veria novamente um dia.
Ardente
desejo de subi-la tanto à Lua
E descê-la
no amor profundo dos corpos
Ah! Lembro
agora, foi o tempo do relógio nulo
Onde o nosso
beijo ondulou num sopro.
De Sato
cobri as estrelas brandas
O coração do
mundo todo nos espiando
A tive, e
como meros figurantes as árvores,
O tronco
que chora, pássaros e a espécie dos homens.
Ander
10/06/2017