Música é
falecimento, é fúria
E
dilacerações, é o espírito
Inquieto de
caos e luxuria
Acoplado em
transe e atrito.
Sexo é a
morte derradeira
A boca
cuspindo a porra inteira
É a noite,
fim de bebedeira
- Que
estórias vis transcorra -
Música é o
assalto sombrio
Democrática
sensação dos trios...
Cantarolando
numa passagem
Dos becos, das
aragens.
Sexo é a luz
dos instintos
Mordida
antropofágica
Escândalos
do raciocínio
A Biologia
morfológica.
Música de infernais
acordes
Arrancada da
alma trágica...
Para dançar
sobre os cadáveres
De uma noite
lírica sobre a morte.
Sexo do
violento incesto
O começo
profano do Gênesis
Sexo do Darwinismo
protesto
Orgias de
trilhões de bactérias.
Música no
inferno pandemônio
Onde Satã
compôs a primeira melodia
A segunda
entregue a seu homônimo
Tocada ao
cintilante Sol do meio dia.
Sexo
primeiro e sexo segundo
De pura
natureza proposital
O terceiro é
o olho não fecundo
Que se abre
perante o mundo!
Ander
29/01/2016